Autor: JOÃO ALVARO
A primavera tem humores:
Explosão do verde, flores multicores;
O trinado suave dos pássaros,
Fazendo o ninho, buscando amores.
Engrandecendo essa obra brilhante
Destaco a leveza das borboletas,
Sempre em busca de cada flor,
Fazem um trabalho gigante,
Fecundando as flores, gerando colheitas...
Primavera, só tens admiradores!
Teu vento cálido é um presságio
Que anima todos os cantores,
Acorda a alma para novo estágio,
Tempo de renascer com ardores !
Pluma suave, sopro de vento...
Parece uma ave, um pensamento...
Borboleta tu me inspiras, me encantas e me atrais,
Quisera ter tua sina neste voo suave de paz.
Borboleta és um sonho que passa de flor em flor
Semeando a natureza em todo seu esplendor.
Borboleta vives passando ironicamente tão perto
É pena que a liberdade não chega nem por decreto!
Nas asas da natureza voa, voa insólita, voa efêmera...
Borboleta, vossa alteza! só asas... voe sempre, voe inteira!...
Belo e inspirado poema, amigo João Álvaro!
ResponderExcluirAgradeço os cumprimentos, especialmente honrado vindo de poeta reconhecido como você, Hélio.
ExcluirMuito bom!!
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