
Ah... Por onde andam meus amigos
de folguedos?
Sei de uns e de outros. Alguns
aqui já não estão mais, brincam nas nuvens, fazendo desenhos de memória. Outros
aqui estão, brincando e brindando com as peripécias do dia a dia, e para minha surpresa,
os mesmos outros daqui não estão porque perderam o frescor mental da alegria e
se atolaram na areia da hipocrisia, achando até que os folguedos é que o são.
Intrigante é ver passar, em
folhas rápidas, as fotos vividas dos folguedos mais amigos. Ah... Como é gostoso sentir na pele o pijama bem dormido,
o chinelo bem corrido e, no rosto, o sorriso descontraído.
Pronto para o despertar do dia,
me vejo no espelho, olhar maroto, relembrando da inocente brincadeira com os
amigos de partida. Partiram, mas em mim deixaram a lembrança de momentos de
profícua poesia.
Então, encorajado pela nostalgia,
visto a capa do herói cotidiano e me lanço na avenida da vida, com a certeza de
que, tanto uns como outros, comigo estão.
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