
Autor: Hélio Cervelin
Sou um
covarde quando ignoro as injustiças
E baixo
a cabeça perante a alta tirania
Quando
aquiesço e permito a usurpação
Quando
me adapto à mais completa hipocrisia
Sou um
covarde ao sufocar meus ideais
E, sem
compromissos, altero a minha direção
Quando
evito me expor perante os outros
Impondo
grave silêncio ao meu coração
Sou
covarde quando me associo aos maus
E sento
à mesa junto ao dissimulado
Quando me
guio na cartilha do opressor
E, displicente,
deixo o meu guia de lado
Sou
covarde quando me deixo levar
Pelos
impuros que dominam a sociedade
Sou um
covarde ao tomar armas nas mãos
E massacro
o meu irmão sem piedade
Sou um
covarde quando vou à Casa Grande
E ante
a afronta não perco a minha calma
Sou um
covarde quando anulo o meu ser
E ao
inimigo entrego a minha alma
O que
fazer diante de tanta iniquidade
Vendo
os destroços de quem sangrou até o fim?
Assistir
aos assassinos celebrando suas vitórias
E apenas
chorar a morte de quem sempre lutou por mim?
Valha-me
Deus, eu preciso de coragem
Dê-me a
força dos heróis de nossa história
Que eu
possa lutar mesmo que o meu sangue derrame
E eu
possa ver a honra sustentar minha memória
Amigo me sinto assim acovardada com tal crueldade que continua e nada podemos fazer. Me sinto injustiçada pela morte do meu filho e por muitos outros que se foram infustamente, com sua juventude a flor da pele com tantas coisas ainda inacabada.
ResponderExcluirE assim a cada dia pue passa eu vejo mais jovens sendo destruídos sendo mascarada pela falta de caráter falta de amor .
Meu coração esta sangrando...
E nada pode fazer e continuo sem saber o que fazer com tanta injustiça...
Entendo o seu sofrimento, pois é também o meu sofrimento. Toda criança e todos os jovens são é nossos filhos, todo adulto sofrido é nosso irmão, toda violência nos afeta, todo amor nos acalma e completa.
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