
Autor: Hélio Cervelin
Meus
pés
Pedem
repouso
Já
cansados de caminhar
E
machucados pelos tortuosos caminhos
Clamam
por parar e descansar
Suas
muitas passadas, cadenciadas
Rumo
ao horizonte sem fim
Buscaram
o pão de cada dia
E
na ânsia de encontrar o amor
Aproximaram
você de mim
Benditas
estradas
Que
me fizeram conhecer você
Malditas
estradas
Algozes
no meu sofrer
Abençoadas
estradas
Que
clarearam meu horizonte
E o além
Grosseiros
e maltratados pés
Que,
sangrando estrada afora
Proporcionam-me
a evolução
Benditos
pés
Que
lanhados e cansados
Deixam
escorrer o sangue
Que
jorra do meu coração
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