sábado, 24 de novembro de 2018

ESCOLA DO DESAMOR (Hélio Cervelin)



Autor: Hélio Cervelin
 
Estou triste, desanimado
São lutas, guerras e fome
Vejo o mundo girar do jeito errado
E o desamor que nos consome

O que fazer para mudar
Esse caos que se apresenta?
O que fazer pra amenizar
Essa guerra tão sangrenta?

Falta fé, falta amor
Para atenuar a dor
Falta força, compaixão
Para acalmar a compulsão

É preciso aprender a amar
Olhar para o lado e notar
Que há alguém mais carente
Alguém muito sofredor
Que deseja ter amor
E que também quer ser gente

É um mistério essa loucura
Esse mundo conturbado
Que a todos alucina
Drogas mentais tenebrosas
Drogas físicas poderosas
Um ciclo que nunca termina

É o câncer, é a facada
É a criança metralhada
É a mãe que chora a dor

Que mundo é esse, meu Deus?
Nós que somos filhos seus
Está faltando muito amor

terça-feira, 6 de novembro de 2018

GAROTA SEM PROGRAMA (Hélio Cervelin)


Autor: Hélio Cervelin

Menina,
Você é boazinha demais
Dá amor sem compromisso
E a todos satisfaz
Sem ganhar nada com isso

Menina,
Você cresceu na moral
Para um casamento de amor
Tal qual uma moça normal
Mas você não dá valor

Menina,
O teu corpo despenca
E você não consegue ver
Sente-se amada por todos
Mas eles só querem o prazer

Menina,
Abandone logo essa vida
E encontre uma pessoa querida
Tire o teu nome da lama
E não desperdice tua vida

Menina,
Acorde logo pro amor
Deixe de ser iludida
E pare de dar-se de graça

Eu queria você pra mim
Mas se você quer assim
Seja mais uma na praça

Enquanto ainda dá tempo



OPOSTOS DE VERDADES (Hans Wiedemann)

Autor: Hans Wiedemann

O Infinito tem muitas verdades,
Por sermos todos únicos,
Cada um tendo sua verdade,
Precisando ser respeitadas,
Devendo ser aplicada a todos.

Assim, uma verdade,
Pode se confrontar com outra,
Sendo as duas válidas,
Cada uma no seu segmento,
Respeitando as culturas.

A questão é a conciliação,
Respeitando culturas diversas,
Por fazerem parte do povo,
Podendo depender de climas,
E hábitos alimentares.

A História religiosa,
É muito importante,
Começando em tenra idade,
Se prolongando pelo resto da vida,
Terminando na transferência.

Assim, podemos perceber,
A importância das verdades,
Sempre respeitando o Ser,
Entendendo a individualidade,
Acreditando numa energia superior.

A CHUVA (Lucila Mônica Fontana)


Autora: Lucila Mônica Fontana
       
Manhã quente
Que presente!
Clareou o dia
Que alegria!
Pássaros a cantar
E eu ao acordar
Pensamento longe
Passei a escutar 
os acordes
Que a bela chuva 
entoando
Veio para ficar
Molhando a terra
Aquela terra 
a precisar
As plantas
Agradecidas
Com seus galhos 
a abanar
Querendo que se entendesse
a gratidão por se banhar
E eu contemplando essa beleza,
Cortesia de Deus, 
a natureza,
Me coloco a ajoelhar,
Pois trovões, relâmpagos a anunciar
Que o dia será assim
Chover é preciso 
Precisamos continuar.
Gratidão a Deus,
Por nos dar mais um dia
Para olhar pela janela e dizer:
Hora de recomeçar!