
Autor: Hélio Cervelin
O tempo
passa, inclemente
Célere
e insistente
Atropelando
sem dó
Nossas promessas
de amor
Nossos
sonhos seguem vivos
Presentes
Em
compasso de espera
Sincera
Embalando
as emoções
À espera
de que algum dia
Se
instale a harmonia
A unir
nossos corações
Olho
para o horizonte
Aflito
E diviso
o sinuoso caminho
No qual
me arrasto, sozinho
Fazendo
tudo por mim
Sei que
algum dia vou chegar
É a certeza
da vida
Desenhando-se,
sofrida
Sempre
a caminho do fim
Mas a
pergunta persiste
Martelando
a minha mente
Chegaremos
lá juntinhos
Ou ainda
estarei sozinho
Como vivo
no presente?
Ansiando
por uma nova vida
Ainda
estou à sua espera
E então,
à plena voz, gritar eu vou
Do quão
infeliz eu era!
Do quão
feliz agora sou!
Sentimentos...
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