sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

AMAR... AMAR?... AMAR! (Wander Costa)



Autor: Wander Costa

Precisaria eu lançar mão da impregnada estruturação do amor, cantada em sustenidos e bemóis, esculpida em suas estátuas fulgurantes  ou disformes, pintada em tons ácidos ou pastéis, para me deter sobressaltado pela simples ação do verbo?
Ah.... amar, de que maneira ou de qual forma ele se atreveria a apresentar-se? Seria talvez em ação velada, quase imperceptível aos sentidos, ou  altivo e poderoso em sua suave expressão de ser e de se conter.
Indagado me encontro em estado reflexivo. O que dá sustentação à sua existência, simplesmente ser ou se fazer existir?
Enquanto o vento, a água, o fogo e o ar seguem seu fluxo sem se indagar, eu vou seguindo a natureza pronto para com ela desabrochar.



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