Autor: Hélio Cervelin
De
repente
Ele
se fez presidente
Julga-se
de alta patente
Mas
é pouco mais que um recruta
Chegou
lá feito trovão
Chamando
a todos "ladrão"
Mas,
a sua maior diversão
É
lesar a pátria amada
Veio
com toda a pilha
Trouxe
consigo a família
Isolou
o país feito uma ilha
E
quer a população armada
É
hora de fazer figa
E
não fugir desta briga
Deixar
de empurrar com a barriga
E
achar uma saída honrada
Arrombar
logo essa porta
Invertendo
a ideia torta
Usar
a palavra que corta
Antes
de tudo se perder
Lutar
por paz e saúde
Cuidar-se
mais amiúde
Respeitar
a negritude
Parar
de matar e morrer
Não
aceitar mais degolas
Manter
firmes as escolas
Rejeitar
certas esmolas
E
nossa pátria defender
Combater
a vilania
Afastar
essa agonia
Defender
a soberania
E
voltar a ter dignidade
E
ainda neste ano
Pôr
em prática um bom plano
Que
afaste um governo insano
Pra
não perder a liberdade
Amenizar
essa tragédia
Que
já virou enciclopédia
Acordar
a classe média
Dar
à nação dignidade
E
exigir mais cuidado
Com
o pobre aposentado
Não
deixar ele de lado
Por
dever de gratidão
E
ter muito mais amor
Ao pobre trabalhador
Que
derrama rios de suor
Durante
toda sua vida
Olhar
o trabalhador rural
Sempre
tratado tão mal
Labutando
mais que o normal
E
precisando mais guarida
Olhar
para o funcionário
Que
ganha mísero salário
Combater
o marajá salafrário
E
melhorar o atendimento
Fazer
logo uma lista
De
tanto capitalista
Que
sonega a prazo e à vista
E
desconhece o desalento
Preservar
a Educação
Pois
já estão errando a mão
Fazendo
só confusão
Desprezando
o conhecimento
Ele
não gosta de estatais
Acha
que temos demais
E
a coisa que faz mais
É
trocar riqueza por nada
Só
pensa em arma, fuzil
Queimar
florestas a mil
Rejeitar
o amarelo e o anil
Pra
ele o país é igual a nada.
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