domingo, 6 de junho de 2021

POEMA DO APAGÃO NA ILHA (Hélio Cervelin, Floripa, 31 out. 2003)

 











Autor: Hélio Cervelin


Ilha encantada

Assaz maltratada

Sem brilho

Sem cor


Ilha tristonha

Em nada risonha

De astral abatido

Suplicas calor


Os homens do mal

Maltratam, desonram

E nem se apercebem

Do amor que lhes dás


Frios e insensíveis

Não veem, nem notam

Teus desejos ardentes

De amor e de paz


No escuro, tu choras

Humilhada, menor

Teus desejos, menina

Conheço-os de cor


Teu consolo, agora

Na tua aflição

É a lua cheia que aflora

Na Lagoa da Conceição.

2 comentários:

  1. Hehe nosso poeta voltou , triste e real nossa linda ilha.

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    1. Obrigado, Lucila! Lembra quando aconteceu o apagão, 2003? Fiz o poema naquela época.

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