Autor: Hélio Cervelin
Desprezas-me!
Rejeitando o meu beijo puro e santo
Burilado no meu pranto
De amores mal-acabados.
Rejeitas-me!
Como se eu fora um ladrão vil
Que busca enganar as damas
Deste território fértil
De norte a sul do Brasil
Odeias-me!
Como ao salteador vil,
que feriu famílias mil
e nunca foi apanhado.
Desejas-me!
O rigor da lei divina
Que age quando termina
A vida torpe de um sujeito impune
Vil, calhorda e celerado.
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