Autor: Hélio Cervelin
Mãe, sempre mãe, nesse castelo de flores e espinhos
Sempre presente nas mais variadas atribuições
Primeira palavra nas pacientes conversas orientadoras
Última palavra em qualquer das discussões
Tudo é permitido a uma mãe, menos omitir-se
Mães e esposas, impossível “lavar as mãos”
Há sempre que assumir um lado, doa a quem doer
Mães são destino de muitas incompreensões
A vida segue, dia após dia, ano após ano
Em que a rotina é impossível de se impor
Pois a cada dia que passa as crianças crescem
E suas demandas diárias vêm a se sobrepor
São fraldas, roupinhas, alimentos, calçados
Escola, lições, catequeses, batizados
Em pouco tempo puberdade, mudanças hormonais
Paixonites por primeiros namorados
Vestibular, viagens de estudos, trabalhos de campo
A Faculdade, a busca da melhor profissão
Quem esteve presente, todos os dias. no meio do fogo cruzado?
A mãe de sempre, de corpo, alma e coração.