Autor: Hélio Cervelin
É muito comum em momentos de reflexão nos fazermos as seguintes perguntas:
- Quem somos?
- Como viemos parar neste planeta?
- O que
viemos fazer aqui?
- Existem outros planetas habitados?
A estas perguntas poderíamos acrescentar
outras:
- Por que existem tantas fontes de sofrimento e
desarmonia neste espaço longínquo da virada da galáxia desta banda do universo?
- Por que, apesar da abundância de alimentos, da
pujança em belezas naturais, dos encantos e mistérios fascinantes da natureza, precisamos sofrer tanto ao sermos atingidos
sistematicamente por terremotos, maremotos, enchentes, estiagens, tufões,
furacões, espinhos e ataques de animais peçonhentos, além da fome, miséria e
violências de toda ordem?
Analisadas as relações sociais e internacionais,
constata-se que, em nosso planeta, já aconteceram - e ainda hoje acontecem - fatos que demonstram a "força do mais
forte" procurando, no mais das vezes, subjugar o mais fraco.
Alguns países que se consideram potências
econômicas e militares julgam-se no direito de possuir "colônias", identificadas
como espaços geográficos que passam a ser considerados domínios seus. Assim
sendo, as nações invadidas passam a ser exploradas de todas as formas,
especialmente no aspecto econômico (metais e pedras preciosas, madeiras, grãos,
vegetais medicamentosos, água), bem como no aspecto geoestratégico militar,
aproveitando-se para instalar aí Forças Armadas ou áreas secretas de pesquisas
avançadas, abrigando até mesmo ogivas nucleares, alegadas como motivo para
"defender-se de potenciais inimigos". Isso sem falar do aspecto moral
e psicológico da população, que se sente humilhada perante a intervenção
indesejada.
Para manter sua hegemonia, os países ricos
manipulam as normas internacionais, ocupam cadeiras em todas as instituições supranacionais
de controle, tais como a Organização das Nações Unidas - ONU, a Organização do
Tratado do Atlântico Norte - OTAN e outras, possuindo inclusive o direto a
veto, ou seja, providenciando para que essas instituições, por melhores que
sejam suas intenções de justiça internacional, nada possam fazer para inibir os
atos de violência por parte dessas potências contra as outras nações. E, apesar
das sistemáticas denúncias, que normalmente culminam em debates e decisões
penalizadoras, tudo fica como está, pois o veto permite que o dito fique pelo
não dito.
Assim, a vida continua, ficando os países ricos
cada vez mais ricos e organizados, enquanto as nações pobres ficam cada vez
mais pobres e famintas, infestadas pela violência urbana e rural, invasões de
propriedades, guerras de guerrilhas, destruição de fábricas e aniquilação de
empregos, eventos estes que desalojam populações inteiras, as quais ficam sem saber
para onde ir e muitas vezes se aventuram nas fronteiras terrestres ou
marítimas, passando pelas maiores penúrias, violências e constrangimentos.
A emigração é uma constante, fazendo com que
multidões (geralmente não alcançadas por estatísticas precisas) pereçam pelo
caminho, enquanto tentam buscar um mundo melhor em outras terras além-fronteira.
É claro que quase nunca são bem recebidas pelos países de destino, iniciando-se
aí outra jornada de sofrimento, seja pela rejeição de suas presenças ou pela penosa
adaptação ao país, geralmente impregnado de atitudes xenófobas, muitas das
quais oriundas de conflitos culturais.
Se analisarmos o planeta Terra como um espaço
que abriga muitas nações detentoras de pensamentos, atitudes e até mesmo
conformações físicas diferenciadas, o mesmo raciocínio devemos adotar em
relação ao universo. Desta vez, ao confrontarmos os interesses, estaremos
comparando não mais um país em relação ao outro, mas, sim, planetas em relação
a outros planetas, ou até mesmo galáxias em relação a outras.
Assim, podemos comparar aquela colônia pobre e
dominada na Terra como sendo a própria Terra, com a diferença de que, desta
vez, o planeta inteiro estará sendo subjugado por outro planeta, mais poderoso.
Ao fazermos essa comparação precisaremos pressupor a existência de seres
extraterrestres semelhantes as nós, alguns mais evoluídos e outros tão egoístas
e gananciosos quanto uma grande parte dos habitantes do nosso planeta. Diante
dessa comparação, fica mais fácil supor a existência de dominados e dominadores
também em nível planetário, o que não seria um absurdo, uma vez que o universo
parece possuir espaço sem fim.
Feitas essas considerações, podemos imaginar o
nosso planeta como sendo uma colônia ocupada por nações alienígenas, ditando
regras e conduzindo sua gestão a seu bel prazer,
como forma de retirar daqui todos os insumos necessários ao conforto e
fortalecimento do planeta-sede, o qual, a todo o momento monitora e direciona os
acontecimentos. Seria lógico perguntar: esses planetas necessitam dos bens aqui
existentes ou produzidos, levando-os daqui para lá para serem consumidos ou
eles não precisam exatamente disso? O que eles necessitam de nós seria material
ou imaterial, atômico ou não atômico? Ou seria um pouco de cada? Seria a
própria raça humana a sua matéria-prima, justificando o seu interesse e
direcionamento na reprodução humana desgovernada que assistimos na maioria das
nações, onde os nascimentos de novos seres humanos parecem não ter controle,
especialmente em nações onde a educação é escassa?
A literatura mundial, quando se refere à
provável vida inteligente em outros planetas ou galáxias, nos dá conta de que existem as mais
variadas espécies de seres, desde alguns de baixa estatura, semelhantes a
anões, incluindo outros com estatura semelhante à dos humanos, podendo existir
alguns que poderiam ser considerados gigantes.
Quanto às suas origens, estima-se que alguns sejam oriundos de planetas
adiantados enquanto outros proviriam de países ou planetas que poderiam estar
em um nível de evolução acima, igual ou abaixo
do nosso, com necessidades também variadas no que se refere à alimentação. Há relatos que nos dão conta de
que alguns se alimentam de sangue bovino, tendo uma preferência especial por
esse plasma, suprindo-se desse líquido como uma necessidade básica de
sobrevivência. Afirma-se, ainda, que os governos de alguns países da Terra possuiriam
acordos estratégicos com alguns alienígenas de determinadas paragens,
fornecendo-lhes essa matéria prima em troca de algumas tecnologias existentes
lá, mas ainda não pesquisadas aqui.
Para quem quiser ter uma noção de como acontece
esse intercâmbio interplanetário basta que assista à trilogia cinematográfica Men in Black (Homens de Preto) para ter
uma ideia de como isso aconteceria. Segundo essa trilogia, existem seres
alienígenas das mais variadas conformações habitando nosso planeta, alguns
devidamente adaptados ao modelo biofísico humano, ou seja, minuciosamente
disfarçados em um corpo humano. De nossa parte, e a partir da aceitação desse
fato, acreditamos que o maior mal para a humanidade advenha de um controle
mental que essas falanges perversas nos impõem, direcionando nossos pensamentos
e ações e fazendo-nos atuar de acordo com suas necessidades.
Pesquisadores nos informam que uma enorme
comunidade de invasores alimenta-se, de fato, dos eflúvios emanados pela raça
humana, eflúvios esses produzidos abundantemente quando as pessoas são submetidas
a contrariedades, temores, estresse, enfim aos dissabores ou horrores mundanos no
seu dia a dia. Assim, quanto mais sofresse, mais o ser humano emanaria essa
vibração subatômica necessária à alimentação dessa raça alienígena. Daí a
necessidade deles de que as populações da
Terra permaneçam em conflitos constantes, com confrontos permanentes,
produzindo, assim, essa matéria prima tão importante para sua sobrevivência e gozo.
Não é difícil de acreditar nisso, basta verificar a rotina das pessoas e
nações, sempre submetidas ao estresse e ao desespero, das mais variadas formas,
a começar pelo bullyng gerado pela
não aceitação dos "diferentes" e completado pela sanha de poder, fama
e dinheiro das mentes menos nobres da população. Noventa por cento das
produções do cinema e da televisão também são pródigos em produzir películas
que enaltecem a violência, o confronto, as guerras, o sangue derramado.
Mas, nem tudo está perdido!
Assim como existe a falange dos gananciosos e
egoístas, também existe quem se empenhe em nos defender. Um "exército de justiceiros"
também atua em sentido contrário, afinal a Luz sempre se opôs e continuará se
opondo às Trevas. E esse "exército" destaca, de tempos em tempos, um "soldado",
como a missão de vir até nós na pele de um Messias, com o objetivo de pregar a
paz, a harmonia e a concórdia, em uma tentativa de despertar as consciências
adormecidas.
Nem é preciso lembrar que esses Messias são
perseguidos, caluniados e dizimados, um a um, no decorrer das Eras. E em
virtude do alto grau de ignorância da população terrena, a forma que esses
Mensageiros encontram para sensibilizar os corações e as mentes dos humanos
sofredores é através de parábolas, "milagres"
(o futuro se encarrega de desmascarar, através dos avanços da ciência no
desenvolvimento das faculdades mentais, mostrando que a ciência consegue hoje
explicar muitos "milagres"), promessas
de deuses amorosos e todo-poderosos, apelando para a fé pura e simples num
Deus-Salvador que acolherá a todos os bons em seu Reino, já que, de outra
forma, utilizando-se a lógica e a racionalidade, não costuma funcionar, pois a grande maioria dos habitantes do
planeta são pessoas incultas e ignorantes, sem alcance para entender essa
intrincada geopolítica universal.
Ressalte-se que a parte "bandida" dos
seres humanos, dentre os quais os mercenários cooptados pelo sistema dominador,
acondicionados na faixa da elite que representa a imprensa, o capital e o
poder, nada fazem para aclarar, através de uma educação libertadora, as mentes
embotadas pela ignorância.
Uma boa dose de informação e reflexão nos levaria
a concluir que o entendimento sempre será melhor que o desentendimento, a concórdia
sempre poderá evitar os danos provocados pela violência, a paz sempre será
sempre mais benéfica que a guerra.
Para isso é preciso também admitir que, se
existem os brutos, que se alimentam de sangue de animais e dos eflúvios gerados
pelo sofrimento humano, também devem
existir os seres angelicais, que se alimentam da pura luz cristalina só possível
de ser encontrada em dimensões superiores.
Para fazermos uma comparação de que isso seja
possível, bastaria aceitar a teoria de que a raça humana teria começado fora do
nosso planeta (Exobiologia), muito antes das primeiras células despejadas aqui
como "poeira das estrelas", quando a energia congelada se transformou
em matéria. Essa "poeira" teria originado a vida aquática, depois os
animais rastejantes, evoluindo aos
poucos para o quadrúpede, depois ao bípede, até chegar ao homo erectus. A partir daí
logrou descobrir o fogo, aprender a
morar em cavernas, a caçar seu próprio alimento, a abrigar-se do frio, vestindo-se
com peles de animais, formar clãs.
E essa evolução não mais parou, avançando até
aos dias de hoje, com perspectivas de avançar ainda mais para o futuro. Atualmente,
possuímos tecnologias para cultivar e colher nossos alimentos com abundância,
tratar e curar muitas enfermidades e até
para fazer viagens interplanetárias, singrando o espaço sideral com foguetes
que atingem velocidades inimagináveis há não muito tempo. O fundo dos nossos
oceanos e o interior do orbe terrestre também já podem ser acessados ou
prospectados pelo homem por meio de poderosos equipamentos de alta tecnologia
hoje disponíveis.
Refletindo sobre esse histórico pode-se
concluir que estamos de fato evoluindo, e que nossa meta parece ser a de
alcançar a plenitude. Como em qualquer situação, desde um simples núcleo
familiar, passando pelas comunidades e nações inteiras, percebe-se que a união
e o entendimento entre as pessoas é o que gera força e resistência para
sobreviver às intempéries, às desavenças, e nos estimula a enfrentar os
desafios que a vida nos impõe, permitindo avançar no caminho que parece ter
sido traçado por alguém bem mais
poderoso que nós.
Há também um componente misterioso chamado
"amor", que permeia nossas relações e tem demonstrado ser capaz de
provocar alterações substanciais nas relações humanas, conclamando as pessoas a
interagir com bondade, ternura e compreensão para com as deficiências ou
necessidades alheias.
Outra conclusão a que se pode chegar é a de que
estamos aqui com o propósito de um grande aprendizado. E, parafraseando um dos
Messias que por aqui passou, poderíamos afirmar que "o nosso reino não é
deste mundo", e que uma vez aprovados nesta "prova de fogo",
haveremos de galgar os degraus cósmicos necessários à nossa evolução.
E nosso "mecanismo interno de
pensação", localizado em nosso encéfalo, nos induz a raciocinar, a
questionar, a comparar, a reunir informações as quais representam a matéria
prima necessária para adquirirmos a Sabedoria. Comprovado está que, em qualquer
situação desafiadora em que se encontre, e vislumbrando o ser humano uma
possibilidade de avanço, ele sempre dará um passo a mais, sempre ansiará chegar
"lá", embora não saiba definir aonde se localiza esse "lá".
É nesse momento que se agrega mais um componente misterioso em nossa vida: uma
virtude denominada FÉ.
Diante da tragédia de proporções planetárias pela qual estamos passando, seria
de se perguntar: quem teria produzido o novo Corona vírus? A China? O Estados
Unidos da América? Ou teriam sido os Extraterrestres que o implantaram aqui com objetivos pré-determinados?
Neste caso, o raciocínio continuaria o mesmo:
se somos apenas vítimas de nações extraterrestres buscando tão somente matéria
prima, o objetivo seria a própria dominação ou subjugação planetária. Por outro
lado, se há interesse dos deuses citados na bíblia pela nossa evolução, esse
vírus pode ser uma chance que a humanidade está recebendo de repensar seus atos
destrutivos e começar a programar novas políticas econômicas, sociais e
humanitárias necessárias à preservação da espécie humana e de uma convivência mais
harmônica e respeitosa entre nações e
indivíduos.
Assim, desde que estejamos munidos de SABEDORA,
e estando nossas atitudes focadas na ESPERANÇA de dias melhores, inspiradas em
um sentimento transbordante chamado AMOR, o que contribui para aumentar nossa
FÉ, podemos concluir que nossa vida nunca terá uma "chegada", mas
será sempre uma "caminhada constante" rumo à tão sonhada PLENITUDE pregada pelos tantos Mestres-avatares que
visitaram e visitam nosso planeta.