
Branca
espuma de algodão
Pluma
leve, cintilante.
Nenúfares
de alegria.
Vida
vibrante que embala o meu coração.
Na
maciez do tempo
Enrosco-me
em seu sorriso
E
ali fico, pasmo, sem ação
Passando
pelo tempo
E
este por mim não
O
luar no seu olhar
Me
remete a um abismo ímpar.
No
silêncio do vazio
Ouço
feliz o seu palpitar
E
permaneço assim, ávido e estático
Numa
alegria sem par
Ah,
a vida pulsante que a mim se apresenta
Fruto
doce do eterno semear
E
que delírio este estranho momento
A
me embriagar
Juntos,
num salto corajoso e quântico
Nos lançamos ao intrépido futuro
Que,
agora, em presente real
Se
fará a transformação
Únicos
e unidos
Pela
cumplicidade do amor
Nossos
corações
Em
uníssono baterão.