quinta-feira, 24 de junho de 2021

GENOCIDA (Hélio Cervelin, 9 Jun 2021)

 










Autor: Hélio Cervelin


Não sabe falar,

Não sabe se expressar

Não sabe argumentar

É um inculto.


Não sabe sentir

Não sabe intuir

Não tem empatia

É um insensível


Não sabe amar

Não sabe doar

Não sabe querer

É um robô


Não sabe gerir

Não sabe cooperar

Não sabe distribuir

É um egoísta


Não sabe orar

Não sabe educar

Não sabe curar

É um GENOCIDA!









domingo, 20 de junho de 2021

AMOR INFINITO (Mantra) Hélio Cervelin, (20Jun2021)

 











Autor: Hélio Cervelin


Eu amo a mim mesmo

Eu amo você

Eu amo minha família

Eu amo meus antepassados

Eu amo a água, os rios, as cascatas

Eu amo o verde das matas

Eu amo as flores, todas as cores

Eu amo os riachos e regatos

Eu amo os pássaros e as borboletas

Eu amo os cães e os gatos

Eu amo todos os animais

Eu amo o Deus Criador

Estou transbordante de Amor.


Eu respeito mim mesmo

Eu respeito você

Eu respeito minha família

Eu respeito meus antepassados

Eu respeito a água, os rios, as cascatas

Eu respeito o verde das matas

Eu respeito as flores, todas as cores

Eu respeito os riachos e regatos

Eu respeito os pássaros e as borboletas

Eu respeito os cães e os gatos

Eu respeitos todos os animais

Eu respeito o Deus Criador

Estou transbordante de Amor.



terça-feira, 8 de junho de 2021

SONETO (DES)TEMIDO (Hélio Cervelin, 26/out/1990)








Autor: Hélio Cervelin


Não magoes tua pele

Não maltrates teu amor

Não contenhas tuas queixas

Não escondas teu temor


Não poupes o teu carinho

Não esmoreças teu fervor

Não esvaias tua ternura

Não derrames teu calor


Fica sempre do meu lado

Este ser apaixonado

Que transborda o coração


Não fujas nunca de mim

Abraça-me forte, assim

E nunca me digas não


domingo, 6 de junho de 2021

POEMA DO APAGÃO NA ILHA (Hélio Cervelin, Floripa, 31 out. 2003)

 











Autor: Hélio Cervelin


Ilha encantada

Assaz maltratada

Sem brilho

Sem cor


Ilha tristonha

Em nada risonha

De astral abatido

Suplicas calor


Os homens do mal

Maltratam, desonram

E nem se apercebem

Do amor que lhes dás


Frios e insensíveis

Não veem, nem notam

Teus desejos ardentes

De amor e de paz


No escuro, tu choras

Humilhada, menor

Teus desejos, menina

Conheço-os de cor


Teu consolo, agora

Na tua aflição

É a lua cheia que aflora

Na Lagoa da Conceição.