Autor: Hélio Cervelin
Já amei muitas mulheres
Na minha vida é o que mais faço
Mas a triste realidade me mostra
Que delas sou apenas um palhaço
Eu as divirto e elas acham graça
Porém disso nunca passa
Eu fico muito feliz
Quando crianças inocentes
Veem algo bom em mim
E olham para mim, sorridentes
Seria fácil me iludir
E achar que sou muito querido
Mas devo me conformar
Não sou mocinho, sou bandido
Essa é a sina da minha vida
Pagando pecados cometidos
Estou inscrito com honra
Na falange dos iludidos
Cara de palhaço, roupa de palhaço
Pinta de palhaço
O amor não é pra mim
Minha risada é falsa
O meu sorriso é fake
Mas devo seguir em frente
Assim eu vou caminhando
Meus pecados vou pagando
Até que chegue o meu fim.
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