Autor: Hélio Cervelin
A vida segue plena de ameaças e proibições
Poucos são os que amam de verdade, por ter vergonha de amar
Falsos sábios implantaram tabus que geraram sofrimentos
Por confusos sentimentos, a grande massa se deixa levar
Oriundos de seitas e religiões estranhas
Interesseiros deturparam as doutrinas do amor
Criaram o pecado e inculcaram ideias de castigos
Confundindo nossas mentes, massacradas no torpor
Em sua fragilidade, o ser humano se perdeu
Em dogmas confusos que o impedem de amar
Para poder merecer o paraíso
Todos se privam de seu prazer buscar
Já acreditam que é pecado ser feliz
E vivem o hoje sem gozos, nas proibições
Por considerarem ser pecado o próprio corpo explorar
Retraem-se em seus mundos de culpas e punições
Vivemos o amanhã e nos privamos do hoje
E no dia a dia fugimos da espontaneidade
Postergamos tudo o que nos daria prazer
Por um céu de promessas de grande felicidade
A quem deve interessar a morte do amor
Da paixão, do afeto e do carinho
Priorizando as riquezas materiais
O acúmulo de bens atravessando o caminho?
Devem existir os que são beneficiados
Com o desamor, as guerras e as confusões
Tirando proveito das lágrimas derramadas
Que vão aos poucos destruindo os corações
Valha-me deus! é preciso reagir
E no confronto do amor e do desamor
Coisas boas precisam logo acontecer
E o amor será o grande vencedor
Lindo poema Hélio parabéns pela grande inspiração hehehe.
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