Autora: Elizete Menezes
Como passar por ela e não se lembrar do tempo de infância, onde acordava todas as manhãs numa cidadezinha do interior, embalada pelo canto dos pássaros?
Eu saía correndo pra rua e avistava as borboletas, cada uma com seu colorido particular que encantava os meus olhos! Os beija-flores saltando de flor em flor, o jardim com suas flores lindas: rosas, girassóis, jasmins, margaridas, copos de leite... As que mais me encantavam eram as onze horas, que se abriam às onze horas, justificando o seu nome. Eu ficava ali a esperar o seu desabrochar, admirando suas variadas cores.
Ó, linda primavera, que desde criança eu me encantava com a tua chegada, e hoje, mesmo vivendo entre arranha-céus, ainda me encanta por onde passo, entre um muro e outro, e avisto tua beleza! Ó, linda primavera, tu que me encantas entre o mar e o céu azul, tens o sol a se pôr e as estrelas que brilham juto à lua que nos clareia ao anoitecer! Primavera, os teus dias e anoiteceres são os mais belos e encantadores para o meu ver encantado de criança interior.
Primavera, tu hoje representas o meu sentimento de saudades de um pássaro, um beija-flor que se nutre com amor em uma linda flor entre todas da estação, por entre os arranha-céus da cidade de pedra.
Lindo esse seu texto, Elizete!! Muito poético!! Parabéns!
ResponderExcluirObrigado amigo , tbem pela ajuda ...
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