
Autor: Hélio Cervelin
Nuvens pesadas prenunciando tempestades
Calor sufocante se impondo ao amanhecer
Valores oprimidos inibindo reações
Lembranças tristes sem chances de fenecer
Sequências vis de pensamentos tenebrosos
Impelem-me à guerra aos malfadados tons
Marcam minha mente os arquétipos penosos
Repiso a terra rebuscando os seus dons
Dardos de fogo partem de todos os lados
O mal avança, esmagando concepções
O que será de nós, que sempre andamos desarmados
A não ser do amor que nos
preenche os corações?
O desespero assalta neste círculo de loucura
Deixar de amar não posso, pois no amor bradam meus sinos
Almejo melhor sorte pra não ser escravo da amargura
Que os deuses me poupem dos piores desatinos
Nossa luta em risco, e o Anjo do Mal às gargalhadas
Expelindo raios de fogo, antecipando sua vitória
Resta-nos reconhecer que nossa vida é só um fio
Procurar abrigo ou fugir da luta inglória
Sangrentas batalhas de avanços e recuos
Gama de sofrimentos, dores, humilhação
Resistir é preciso, lutar é preciso mais
Até quando eu sentir que cumpri minha missão
Novos tempos, novas eras e novos inimigos
Luta contínua, estratégias refinadas
Resistência insana, jornadas de provação
Têmpera de aço, sem cansaço nas estradas
Venha comigo, e lute ao meu lado, sempre
Some à minha a sua força e valentia
Juntos somos fortes e o mundo espera por nós
Derramemos nosso sangue na busca de novos dias
Nem só de força se faz uma boa luta
Pensamento forte, retórica,
conhecimento
Palavras certas pra instalar a convergência
Ética, Lux, Essência e Discernimento
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