domingo, 29 de setembro de 2019

TETRAEDRO DA EXISTÊNCIA (Hans Christian Wiedemann)



Hans Christian Wiedemann

O Infinito existe
No Mundo imaterial
Criado por uma inteligência
Que desconhecemos
Até mesmo sua origem.

Primeiro surgiu a ideia
Percebendo a existência
Criando algo palpável
A um mundo inexistente
Precisando criar.

Com a Ideia
Vieram as necessidades
Havendo a concretização
Usando materiais
Ainda inexistentes.

As questões levantadas
Pediram respostas
Sempre olhando o Todo
Havendo plena colaboração
De todos os envolvidos.

Assim concretizaram
As ideias e sonhos
Cocriando soluções
Sempre com muito Amor
Percebendo o divino


TETRAEDRO DA EXISTÊNCIA (A Gênese)
(Do poema de Hans Christian Wiedemann, transformado em prosa por Hélio Cervelin)

O chamado "infinito" existe no mundo imaterial e foi criado por uma Inteligência que desconhecemos por completo, até mesmo sua origem.
No princípio surgiu a ideia, e foi-se  percebendo a Existência, criando-se algo palpável para um mundo inexistente e que precisava ser criado.
Coroando essa ideia principal vieram as necessidades e tudo foi se concretizando, através do uso de matéria até então inexistente.
A nova situação provocou questionamentos que, por sua vez, demandaram respostas, todas elas pensadas em função do Todo e contando com a colaboração de todos os envolvidos nessa Magna Tarefa.
Dessa forma, concretizaram-se as ideias e os sonhos, cocriando soluções, sempre com muito amor e na percepção divina do Criador.

sábado, 28 de setembro de 2019

LINDA CIGANA (Hélio Cervelin, 28Set2019)



Autor: Hélio Cervelin

Linda mulher de beleza estonteante
De corpo esguio e gestos sensuais
Pele morena e olhos verdes de esmeralda
Lábios vermelhos que chamam  pensamentos carnais

Em vestido cigano vermelho-sangue
Cobre suas curvas em um corpo sedutor
Longos cabelos,  negros e esvoaçantes
Aroma dos jardins de primavera em flor

Quando ela dança o faz com graça e leveza
Suas castanholas espocando em frenesi
Seu corpo gira com um charme fascinante
Energia vibrante que parece não ter fim

O seu andar é envolvente e excitante
Os seus quadris em harmonia a requebrar
Sua doce voz me chama para mais perto
Um convite ao amor que é impossível recusar

Quero ter você comigo por toda a minha vida
Certo de que o meu amor é todo seu
E a minha vida te entrego, neste momento
Pois sem você sou alguém que não viveu

O que lamento é que você é uma miragem
E que não passa de uma linda criação
Que vem a mim pra fazer-me companhia
É apenas um sonho, uma quimera, uma ilusão

Apesar disso, não vou perder a esperança
De que algum dia eu possa enfim te encontrar
Em algum canto deste universo sem fim
Para que o meu coração eu possa então te entregar

Lá no espaço, te amando eternamente
Beijo os teus lábios com emoção e doçura
Sabendo que os céticos, em sua descrença, irão dizer
Que o nosso amor não passa de uma loucura



ENCONTROS & DESENCONTROS VEM AÍ


GRUPO DE LITERATURA "NÁUFRAGOS LITERÁRIOS FLORIPA"
NÁUFRAGOS LITERÁRIOS FLORIPA é um grupo de pessoas idosas que gostam de escrever e se reúnem às quintas-feiras, na sede da ACOJAR - Associação Comunitária Jardim Santa Mônica, em Florianópolis, SC.
São pessoas diferentes em um mesmo barco de Náufragos, que foram reunidas   pelo gosto de escrever e que, na ação de seus escritos, relembram coisas  plantadas em suas memórias, e narram os acontecimentos, citando personagens que circularam ou ainda circulam por suas vidas.
Quem escreve contos,  crônicas, romances ou poemas sabe do poder que as palavras exercem sobre o autor e o leitor, transportando a todos para mundos imaginários, de sonhos e fantasias, tão importantes para uma vivência mais suave.
Nesse contexto cultural de leitores e escritores amadores, as ideias vão surgindo e se transformam em crônicas, contos,  poemas, enfim narrativas que exaltam  a amizade, a liberdade, a infância, a convivência, as flores, a música, a alegria e a esperança de um mundo melhor.
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O grupo Náufragos Literários Floripa está preparando uma antologia escrita a dez mãos, com o título de Encontros & Desencontros, cuja edição está em diagramação e deverá ser lançada no próximo mês de novembro.
Nossas comunidades em todo o país necessitam resgatar sua história e divulgar sua cultura, através de obras literárias bem elaboradas e coerentes com nossa realidade. E esta é uma grande oportunidade para realizar isso!
É do conhecimento público que fazer literatura em nosso  país é um ato de bravura. Os custos desta obra girarão em torno de R$ 7.000,00 (sete mil reais) e o Grupo busca um patrocínio para viabilizar esta obra.
Sua ajuda será muito bem-vinda e lhe dará direito a um espaço de publicidade na obra, que poderá ser a citação do doador ou sua empresa como apoiador (para valores até R$1.000,00), podendo chegar a uma página com a logomarca da empresa (para valores acima deste), como patrocinador.
Os membros do Grupo agradecem, desde já.
Florianópolis, 28 de setembro de 2019.
Áurea Ávila Wolff
Auri Silva
Delva Robles
Eliana Haesbaert
Elizete Menezes
Hans Christian Wiedemann
Hélio Cervelin
João Alvaro Esquivel Silveira
Lucila Mônica Fontana
Querubina Ribas

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

A BALANÇA DA PAZ ( Hans Christian Wiedemann)

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Hans Christian Wiedemann

A Paz é uma Balança
Refletindo a dualidade
De toda a existência
Representando opostos
Sendo na verdade complementos.

Paz é consciência
Do Ser sereno
Capaz de entender
As dificuldades parciais
Encontrando pontos em comum.

A Paz é um exercício
Que devemos praticar
Todos os instantes
Começando conosco
Reconhecendo nossas fraquezas.

Trabalhar nossos Egos
E dos nossos grupos
É o nosso desafio
Para encontrarmos o Meio
De desbloquearmos nossa Luz.

A Paz começa em Nós
Procurando ajudar
Distribuindo Luz
Iluminando a escuridão
Criando consciência.

Tolerância e Paciência
Completam o entendimento da caridade
Criando uma Trilogia
Que se auto alimenta
Alcançando a Paz.

Acesse nosso blog: HTTP:\\vamospensaravida.blogspot.com.br


AMIGO, VERDADE E LUZ (Hélio Cervelin (25set2019)



Autor: Hélio Cervelin

Amigo vem marcado pelo Alto
Seja do morro ou do asfalto
Com a bênção do Criador
Pra ser um bom companheiro
Nobre irmão e conselheiro
Que nos compreende e aceita
E também sente nossa dor

Amigo é como um irmão
Que nos ampara todos os dias
Nas tristezas ou alegrias
Nos dando o devido valor.
Amigo passa em qualquer teste
Mesmo que não se manifeste
Até o seu silêncio é confortador

Amigo é pra semana inteira
Para um mês, um ano, uma vida
Amigo é pessoa querida
Que escancara qualquer porta

Amigo fala a verdade
Com respeito e liberdade
Sem medo de magoar
Amigo dispensa a mesura
Sabe que essa vida é dura
E  a franqueza deve imperar

Amigo está sempre do lado
Faça você o certo ou o errado
Amigo sabe perdoar
Confia que tudo se altere
Que a amizade prospere
Pra  ver tudo melhorar

Amigos trazem sabedoria
Verdades nuas, santa rudeza
Ternura e alegrias
Taças a transbordar

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

HUMANO DESENCANTO (Hélio Cervelin, 16set2019)



Autor: Hélio Cervelin

Estudei tanto, orei tanto
Feito santo
E no entanto
Prostrado aqui no meu canto
Desejo a morte do inimigo
E me espanto

Muito busquei a leveza
Teimosamente cultuei a beleza
Dedicado, me esforcei na sutileza
E em tudo ansiei pelo nexo
Mas, agora, desolado e abatido
Sinto chegar a tristeza
Estou perplexo!

Assombrado pelo desencanto
Tento conter o meu  pranto
Busco  por um acalanto
E em desespero
Espero

Sempre bondoso e afável
Com muita firmeza e fé
Confiei, sim, na alma humana

Mas agora a vejo insaciável
Tristemente deplorável
Totalmente execrável
E insana!

Mundo estranho este nosso
Em que tento fazer  o que  posso
Até rezar um Pai-Nosso
Sincero
Pra conviver dignamente

Não peço nada de mais
Apenas que imitemos os animais
E que tratemos os demais
Como gente
Intensa e amorosamente



sábado, 14 de setembro de 2019

QUEM SEREMOS NO FUTURO? (Eliana Haesbaert)



Autora: Eliana Haesbaert

Para tentar responder a essa incógnita é preciso generalizar e, ao mesmo tempo, limitar a amostragem.
Na atual Humanidade, não podemos misturar na mesma vala a civilização ocidental urbana e, por exemplo, os aborígenes australianos, os negros africanos e os índios sobreviventes das Américas.
Vamos nos limitar ao futuro da Humanidade ocidental urbana de classe média.
A civilização européia durante quase dois séculos colonizou e explorou povos novos ou menos afortunados e sugou o que foi possível desses territórios e dominou perversamente seus habitantes.
Dominadores e dominados hoje libertos, sobreviventes de cataclismos e guerras ferozes em busca do poder, atualmente chamada de civilização humanóide analógicas está em plena extinção.
No final do século XX com o advento da tecnologia digital que apareceu há uns trinta ou quarenta anos até hoje, aconteceu, desenvolveu-se aprimorou-se e se propagou de forma desenfreada e incontrolável e hoje domina a Humanidade deste planeta globalizado.
O ser humano, nos seus sentidos físicos e emocionais conhecidos até então, desumanizou-se.
Acabou o olho no olho e a conversação franca e frontal.
Essa nova civilização que já está aí, em plena nova formação, vive através da uma telinha e está perdendo o contato com a realidade que até então nos foi permitida.
Transformou-se numa civilização de zumbis virtuais.
Ao invés de usufruir o real à sua volta, vê tudo através da telinha. Precisa reaprender o equilíbrio
Acredito que passado um tempo, que nem me atrevo a medir com nossas tradicionais e precárias limitações, essa doença obsessiva há de passar e prevalecer a equidade.
Nós, aqui presentes, não mais estaremos aqui, teremos virado cinzas ou os vermes já terão comido nossas entranhas confinadas na terra, esse hábito imundo, atrasado e bizarro que também, felizmente, se encontra em extinção.
Eu, particularmente, procurei e estou conseguindo viver fora – o mais possível de me tornar uma zumbi virtual que tem ânsias de fotografar tudo e qualquer coisa e a si mesmos (as ridículas selfies), pessoas que ao invés de usufruir o que está à sua volta, no mundo que conhecemos como “real”, preferem vê-la reproduzida na tela, além de se exporem demais.
Eu prefiro me manter analógica, sentindo respeito e humildade por me ter sido concedida esta morada cósmica, olhando as flores e as árvores, cheirando o perfume das flores, sentindo o prazer tátil do aveludado da grama, ouvindo o cantar dos pássaros e sentindo o frescor da água na minha garganta sedenta.
E ao sentir tudo isso, eu me curvo diante da natureza que me trouxe do infinito e ao eterno há de me levar.

O que seremos – como civilização futura?
Energia cósmica?
Inteligências voláteis eternamente em aperfeiçoamento?
Seres ainda mais biônicos convivendo com a internet das coisas, tendo a nuvem como arquivo geral e a inteligência artificial?

Não sabemos...

Esse é o mistério que nos motiva e impulsiona neste viver.

*****


sexta-feira, 13 de setembro de 2019

INCENDIÁRIO (Hélio Cervelin, 07set2019)




Autor: Hélio Cervelin

Sinceramente
Não sei se ainda estou vivo
Ou se estou apenas na mente
Insistente
Divergente
Decadente
Penitente

Sinceramente
Não sei mais o que fazer
Minh'alma desprotegida
Sujeita às maldades humanas
Profanas, Insanas
Num simulacro de vida

Sinceramente
Preciso mudar essa história
Libertar-me dessa escória
E alcançar um triunfo que conforta
Um triunfo, mesmo que temporário
De argumento temerário ou arbitrário
Até mesmo incendiário
Quem se importa?

Sinceramente
Esperava ter um mundo melhor
Com mais amenos dissabores
Acentos agudos nos valores
E suaves no egoísmo

Sinceramente
Preciso melhorar a retórica
Usando uma arma simbólica
Carregada de bravura
E heroísmo

Sinceramente
Preciso entoar uma canção
Do fundo do coração
Que aplaque minhas dores

Uma canção multicor
De um coração sonhador
Pleno de muitos amores


sábado, 7 de setembro de 2019

DOCE MENTIRA (Hélio Cervelin, B. Aires, 08/01/2010)



 

Autor: Hélio Cervelin

Mente pra mim, mente
Me diz que sou o gostoso
Diz que sou maravilhoso
Me chama de meu amor

Mente pra mim, mente
Diz que é bom estar comigo
Que sou mais que seu amigo
Que quer continuar assim

Mente pra mim, mente
Diz que sou o melhor na cama
Que quando está só você me chama
Que só tem pensado em mim

Mente pra mim, mente
Diz que sou o teu galã
Que sou tua razão de viver
Que você é minha fã

Mente pra mim, mente
Agora que estamos na cama
Inventa que você me ama
E que morreria por mim

Mente pra mim, mente...




sexta-feira, 6 de setembro de 2019

NOSSA LUZ SUPERIOR (Hans Christian Wiedemann)



 Autor: Hans Christian Wiedemann

Nascemos com nossa Luz
Precisando educa-la
Reacendendo o pavio
Que quase deixamos apagar
Desenvolvendo nossa crença.

Nossa Luz é eterna
Iluminando nosso caminho
Dando-lhe o Poder
Acreditando nele
Percebendo a Intuição.

Nossa Luz é intensa
Podendo-a perceber
De formas diferentes
Tomando como exemplo
Nossa forma de escrever.

Podemos praticar esporte
Ensinando a outros
Desenvolvendo profissões
Se doando como Ser
Ajudando outras Vidas.

Assim cumprimos nossa missão
Criando felicidade
Mostradas nas alegrias
Percebida nos rostos
Dos Irmãos gratos.

Acesse o blog http:\\vamospensaravida.blogspot.com.br