Autor: Hélio Cervelin
Filho do Universo, irmão das estrelas distantes
Imortal eu sou, minha existência é infinita
Renasço a cada tempo, em todas as sucessivas Eras
E assim, a cada passagem, minha história é mais bonita
Já fui um duro mineral, depois peixe e anfíbio
Quadrúpede selvagem, símio e marsupial
Bípede, semi-humano, hominal insólito
E comecei a pensar depois de tocar o monólito
Aprendi a duras penas o que são o Bem e o Mal
Minhas vidas vou galgando na direção do espaço
Em breve terei asas e isso será normal
E a cada renascimento eu me encontro num abraço
Louvo ao Criador e admiro a criação
E represento dos confins do Universo sua pujança
Para entender a força do que vivemos no agora
Basta um olhar atento ao sorriso da criança
Há entre nós quem pense que a vida é finitude
E deixam o egoísmo guiar sua ação
Então fica claro que nada aprenderam da vida
E que estão muito longe de entender a criação
Obras de arte e líricas canções celestiais
Surgem entre nós encantando a humanidade
Demonstrando nossa origem direta das estrelas
E que nossa morada se encontra na Eternidade
Eternos somos nós, eterno é nosso Ser
Cabe a nós todos acessar nosso lugar
Levar em conta que mais se cresce como entes
O quanto mais estivermos dispostos a amar.
Eternas são as palavras em ações cantadas, parabéns pela belíssima inspiração
ResponderExcluirObrigado! Vc não está identificado (a).
ExcluirMuito bom Hélio, bom ve-lo escrevendo e animando o grupo, isso aí.
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