Autor: Hélio Cervelin
Nosso tempo só quer chover
Chover, chorar sem parar
Pedir para que pare é inútil
Suas lágrimas molhadas não querem cessar
O céu virou um grande rio
A cascata parece não ter fim
Quem levou tanta água lá pra cima?
E quem mandou derramá-la sobre mim?
Saem os dias, entram as noites
E as águas choram aos cântaros deitados
Será que precisamos tanto nos purificar?
Estaremos todos assim tão maculados?
Sei que a água, por fim, é uma bênção
Que a tudo rega, faz brotar a flor
Faz germinar a tenra semente
Que nos traz o pão com amor
Os dias ensolarados também chegarão
Deixemos nosso tempo se ajustar
Ele é a resposta da natureza
Que, em sua justeza, sabe o que deve nos proporcionar
Raios, coriscos, trovoadas
Fazem parte da paisagem natural
Assim como as cores do arco-íris
E as borboletas que povoarão o meu quintal
Hehe belos versos descrevendo os dias de hoje. Tá bonito amigo Náufrago.
ResponderExcluirObrigado, Lucila! Bjs
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