Autor: Hélio Cervelin
Você não acreditava em mim
E
muito me fez sofrer
Tantas
vezes entrei em desespero
Que
pensei que iria morrer
Você
foi cruel demais
Ou
era eu que não entendia
O
que você precisava
O
que realmente queria
Eu
queria que você entendesse
O
quanto eu te amava e te amo
Ainda
sinto o mesmo amor por você
Quando
penso em você me inflamo
É
difícil arrancar de nossas almas
Uma
paixão profundamente arraigada
Nutrida,
dia após dia
Toda
vez que é lembrada
Se
dependesse de mim
A
água para matar minha sede
Sairia
apenas de seus lábios, nas carícias
Trocadas
na cama, no chão, na rede
Em
nossas trocas sem fim
De
nossos líquidos molhados
Lágrimas
só de felicidade
Brotadas
dos olhos marejados
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