Autor: Hélio Cervelin
Sinto que devo externar, urgentemente
Este blog foi criado para postagem de textos literários da lavra de seus membros, a maioria deles principiantes. Nosso objetivo é alcançar as comunidades que fazem da literatura um ato de prazer, estimulando o hábito da leitura aos nossos visitantes/leitores no Brasil e em outras partes do mundo. Ficamos agradecidos pela sua visita. Seus comentários serão sempre bem-vindos. (vide o texto Apresentação do Grupo, postado em 2017 - outubro)
Autor: Hélio Cervelin
Sinto que devo externar, urgentemente
A COLETÂNEA DE CONTOS, CRÔNICAS E POEMAS INTITULADA "ENCONTROS & DESENCONTROS" ESTÁ PRONTA E SERÁ LANÇADA EM 30 DE SETEMBRO DE 2023, NA SEDE DA ACOJAR (BAIRRO SANTA MÔNICA).
TRATA-SE DO PRIMEIRO TRABALHO DO GRUPO NÁUFRAGOS LITERÁRIOS FLORIPA, COROANDO OS ESFORÇOS DE SEUS MEMBROS NO EXERCÍCIO DA LITERATURA NA VELHICE.
PARTICIPAM DA OBRA OS SEGUINTES AUTORES:
ÁUREA WOLFF
AURI SILVA
DELVA ROBLES
ELIANA HAESBAERT
ELIZETE MENEZES
HANS CHRISTIAN WIEDERMANN (IN MEMORIAM)
HÉLIO CERVELIN
JOÃO ÁLVARO ESQUIVEL SILVEIRA
LUCILA MÔNICA FONTANA
QUERUBINA RIBAS.
Que venham outras obras!!
Florianópolis, 26 agosto 2023.
Autor: Hélio Cervelin
Querida Sandra,
Hélio
P. S. : Um poema, se traduzido literalmente, nunca terá a força que tem em sua língua original. Sendo assim, peço que o leia não como uma transcrição literária, mas, sim, como uma mensagem de amor.
OLHAR DE ANJO
Hélio Cervelin (Para Sandra, 28out17)
Teus olhos pequenos inspiraram o meu viver
E ao fitá-los vi um anjo em seu olhar
Que veio do alto e se perdeu nestas paragens
Na insegurança de não saber aos céus voltar
Frente a ti sou tão pequeno quanto eles
Quando me fitam no terror de estar perdida
Sem saber que o meu coração se acalma
Porque sempre te esperou por toda a vida
Fito os teus lábios, vermelhos e encantadores
Carnes trêmulas, refreando as emoções
Não sabem que, em breve, irão unir-se aos meus
Único bálsamo pra acalmar os corações
Já que o destino permitiu que esse encontro
Acontecesse e se tornasse realidade
Prostro-me aos seus pés e abençoo este chão
Pousada breve de um ser de amor e bondade
Olho para os céus e agradeço ao Criador
Céu ou Terra para mim é indiferente
O anjo está comigo e seu amor me entregou
Eu posso agora ser feliz, finalmente!
Autor: Hélio Cervelin
Colegas do coração e do convívio constante
Confraternizam consumindo cervejas caras e caipirinha de Cachaça, conservas e
Camarões cozidos e corados com colorado
Continuam cozinhando e comemorando
Valorizando a convivência
Cumprindo as convenções constantes da comunidade, contempladas pela Constituição
Vida que vale viver, valorizando vozes de veteranos vulneráveis
Vai Ver verificar-se-ão verdadeiros varões, vocacionados, vaidosos e valentões
Vândalos vetustos, vários vaníloquos vanguardistas vangloriando-se de vitórias,
Velando vários vexames, verdadeiros vendavais varreram vãs veleidades
Vergando versões de vitórias verossímeis e voltas vilipendiosas
Valioso é valorizar viventes valorosos e verdadeiros
Viúvas vividas e valentes vivendo com vivacidade
Ou vívidas e verdadeiras víboras vagando e vivendo a vida
Até a vinda da viagem ao verdadeiro Vale da vida
Vaticinado, valorizado e venerado pelo varão que vive no Vaticano.
Várias vertentes vicejam, vislumbrando a valorização da pós vida.
Vamos todos, mas, vai que tenhamos que voltar a viver
Vivenciando novos valores?
Verificar-se-ia um vaivém de almas vivas vindas do vazio e do vácuo, numa viagem astral
passando por Vênus na Via Láctea?
Vamos ver...
Autora: Elizete Menezes
Somos os Náufragos, não desistimos dos nossos sonhos, nem mesmo de nossos amigos. Sofremos em uma pandemia, nos afastamos, ficamos à deriva, esperando a calmaria, o tempo passou, mas continuamos a nossa jornada, tivemos muitos desencontros, nos despedimos de amigos, de entes queridos. Estávamos longe dos olhos, mas perto do coração.
Os náufragos ancoraram por algum tempo, esperando a calmaria, mas não desistiram de um sonho, não desistiram de nenhum tripulante, lutaram juntos, preservaram sua amizade mesmo a distância, não faltou carinho e dedicação, a embarcação estava atracada e seus tripulantes estavam a postos, atentos a qualquer sinal. O leme estava à espera para uma nova viagem,
Os Náufragos irão retomar suas caminhadas, fazendo uma nova viagem. Alguns não seguirão nossa aventura, mas estarão sempre em nossos corações, pois a bússola do tempo é nosso destino, o leme nos espera, impaciente para girar e girar.
Vamos entrar na embarcação e seguir nossa marcha, continuar nossa aventura. Tudo que os Náufragos desejam são novas aventuras, por esse oceano sem fim.
Que o tempo nos leve ao nosso destino: a literatura viva que brota de nossos corações poéticos.
Avante, Náufragos Literários!