Autor: Hélio Cervelin
No amor, no meu amor, no nosso amor há dor
Pode ser uma dor contida, uma dor bem dolorida, uma dor bem nutrida
Abraçada ou consentida
Uma dor bandida, concebida e conseguida às custas da dor do amor.
Dor que dura, dor que tem cura, dor de loucura, loucura de dissabor
Dor abstrata, dor que desidrata, dor que maltrata, maus tratos do amor.
Pensei que fosse fácil encontrar um amor de singelo valor
Um amor carinhoso, um amor dengoso, fogoso, gostoso,
Mas está difícil, está muito raro, custando muito caro
Me deixa confuso, sem uso, sem fuso, obtuso, entrando em parafuso
Quero encontrar alguém que eu possa amar como ninguém
Dar carinho, beijar bem e proteger também
Onde está o meu amor? Onde encontro o teu calor?
Em que esquina você se esconde? Por que não me responde?
Eu preciso alguém pra amar, então quero te encontrar
Vem, meu amor, vem pro lado de cá, e dar fim às minhas lágrimas
Do meu suor te darei a vida, a beleza da casa florida, o amor que vai valer a pena
Pro nosso filho chegar, então vamos nos amar
E nosso jardim florescer
E juntos vamos ficar até a madrugada da vida
E quando o nosso fim chegar
Então passaremos para o lado de lá
E a tudo vamos recomeçar
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