Autor: Hélio Cervelin
Tão convencida você estava de que me amava demais
Mais até do que acreditava que eu merecia
Considerando-se em ampla desvantagem
Ao me conceder muito em troca do pouco que de mim recebia
E assim você foi se contendo nas atitudes
Se resguardando de ceder um carinho “imerecido”
E aos poucos foi se fechando em si mesma
Enquanto eu, do lado de cá, me sentia desiludido
Você foi regulando as suas melhores atitudes
Dando lugar a atos neutros, contidos e controlados
Isso tudo foi minando nosso amor
Até nos sentirmos um pelo outro desprezados
As queixas de ambos foram então se agravando
A mudança de atitudes ficou em segundo plano
Sem reagir, começamos a acusar um ao outro
Faltou humildade pra reconhecer o triste engano
Ser amado pelo outro, todo mundo o deseja
Mas amar de verdade, poucos o sabem fazer
À primeira contrariedade, muitos amantes choram
Sentem-se desprezados e pedem logo pra morrer
Quanta fraqueza, quanta falta de coragem!
A humanidade está no frio, no relento
Não tem mais fibra pra defender seus ideais
De tanto se omitir perdeu até o argumento
Está envolta num véu de frivolidade
Quer conquistar o amor na base da beleza retocada
Não vai à luta pra conquistar uma pessoa verdadeira
Alguém que tenha sua essência burilada
Nos verdadeiros sentimentos de amizade
No bem-querer de ternura e compaixão
Deixando de lado o vazio das imagens frias
E buscando o amor do fundo do coração
Amor verdadeiro, que dure para sempre
Amor de mãe, de filho, de amigo de verdade
Amor parceiro, de namorados e amantes
Amor sincero, de ternura e cumplicidade.
Realidade bem assim. Amigo .é ridículo como poucas pessoas sabem ter aquele olhar especial pra quem está a seu lado para todos os momentos , o defeito aparece mas as qualidades parecem cegar as pessoas .que os casais abram seus olhos e não deixe morrer o que há de mais sagrado ,o amor
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