sexta-feira, 5 de junho de 2020

SINFONIAS PERDIDAS (Hélio Cervelin, 04 jun 2020)



Autor: Hélio Cervelin

 Contemplo o céu e vejo a mim mesmo
Minhas dúvidas assaz multiplicadas
O infinito é mesmo um mar sem fim?
Até aonde alcançam minhas cogitações?
Penso, logo existo!
Senões...

Minha mente reage insistentemente
O que realmente acontece?
Elucubrações sem fim brotam ao léu
E meus sentimentos desabrocham céleres
Rompendo os limites do céu

Naves interplanetárias me esperam
Desafiando as minhas percepções
Meus átomos insistem em viajar
Conhecer, desbravar
Em busca de novas emoções

Vibrações quânticas me invadem
Quando será a viagem final?
Luzes brilhantes povoam o Cosmo
Será uma quimera, esse espaço sideral?

Pássaros cintilantes revoam na estratosfera
Enquanto a bela mulher nua se deita
Anjos de  luz se postam à minha espera
E o mal por toda a Terra, à espreita

Pairam no ar as areias de um deserto dourado
Cascatas de águas puras espalham belas melodias
Gotas d'água respingam nas ramagens
Enquanto as naves cortam um espaço de magia

Desejos reprimidos se manifestam, intensamente
Na cor lilás de uma distante luz
Atraindo as energias que transmutam
E o meu pensamento ao infinito me conduz.



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