
Autor: Hélio Cervelin
Sinceramente
Não
sei se ainda estou vivo
Ou
se estou apenas na mente
Insistente
Divergente
Decadente
Penitente
Sinceramente
Não
sei mais o que fazer
Minh'alma
desprotegida
Sujeita
às maldades humanas
Profanas,
Insanas
Num
simulacro de vida
Sinceramente
Preciso
mudar essa história
Libertar-me
dessa escória
E
alcançar um triunfo que conforta
Um
triunfo, mesmo que temporário
De
argumento temerário ou arbitrário
Até
mesmo incendiário
Quem
se importa?
Sinceramente
Esperava
ter um mundo melhor
Com
mais amenos dissabores
Acentos
agudos nos valores
E
suaves no egoísmo
Sinceramente
Preciso
melhorar a retórica
Usando
uma arma simbólica
Carregada
de bravura
E
heroísmo
Sinceramente
Preciso
entoar uma canção
Do
fundo do coração
Que
aplaque minhas dores
Uma
canção multicor
De
um coração sonhador
Pleno
de muitos amores
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