quinta-feira, 21 de junho de 2018

CONSIDERAÇÕES SOBRE A GREVE DOS CAMINHONEIROS (Eliana Haesbaert (Lili))

Estamos vivendo hoje, nesta sexta-feira, dia 25 do mês de maio do Ano Santo de 2018, o quinto dia desta greve poderosa e paralisante. Ouvimos, lemos e assistimos a tudo num misto de indignação estupefação e passividade.
Já vivenciamos incontáveis greves de quase todos os segmentos da sociedade pública e todas nos atingem, cidadãos comuns, direta ou indiretamente.
Mas esta - em particular – mostra mais rapidamente suas conseqüências nefastas e arrasadoras, talvez porque vivamos numa nova era: a da civilização virtual, digital, das comunicações online e instantâneas, que a percebemos como mais cruel e avassaladora. Atinge tudo e a todos. Nessa paralisação total e absurda, não pretendamos julgar o lado culpado e/ou inocente.
Percebo que a base de todos os grandes problemas nacionais é que vivemos num país continental, gigantesco, tropical, abençoado e bonito por natureza, mas inadministrável, e que ainda "engatinha" na sua imaturidade de apenas 518 anos, enquanto os países europeus e asiáticos, por exemplo, já viveram 21 séculos cristãos e outros anteriores. Tiveram tempo para consertar seus erros pelas experiências vividas e duas grandes guerras. Mesmo assim, até hoje apresentam problemas sociais.
Porque a Humanidade na sua essência majoritária é má, sectária, egoísta e com uma ganância de poder insaciável.
Neste país-bebê e muito malcriado, além do tempo necessário para “limpar” a política pública e os políticos governantes, é preciso a “limpeza e evolução” dos espíritos que aqui vivem.
Nos Anos 40 do século passado, Stephan Zweight cunhou que o Brasil seria o país do futuro. Sejamos otimistas acreditando que ainda o será, num futuro incerto e longínquo, muito além desta e de outras greves que fatalmente ainda virão.



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