Já
vivenciamos incontáveis greves de quase todos os segmentos da sociedade pública
e todas nos atingem, cidadãos comuns, direta ou indiretamente.
Mas esta - em
particular – mostra mais rapidamente suas conseqüências nefastas e arrasadoras,
talvez porque vivamos numa nova era: a da civilização virtual, digital, das
comunicações online e instantâneas,
que a percebemos como mais cruel e avassaladora. Atinge tudo e a todos. Nessa
paralisação total e absurda, não pretendamos julgar o lado culpado e/ou
inocente.
Percebo que a
base de todos os grandes problemas nacionais é que vivemos num país continental,
gigantesco, tropical, abençoado e bonito por natureza, mas inadministrável, e que
ainda "engatinha" na sua imaturidade de apenas 518 anos, enquanto os
países europeus e asiáticos, por exemplo, já viveram 21 séculos cristãos e
outros anteriores. Tiveram tempo para consertar seus erros pelas experiências
vividas e duas grandes guerras. Mesmo assim, até hoje apresentam problemas
sociais.
Porque a
Humanidade na sua essência majoritária é má, sectária, egoísta e com uma
ganância de poder insaciável.
Neste país-bebê
e muito malcriado, além do tempo necessário para “limpar” a política pública e
os políticos governantes, é preciso a “limpeza e evolução” dos espíritos que aqui
vivem.
Nos Anos 40
do século passado, Stephan Zweight cunhou que o Brasil seria o país do futuro. Sejamos
otimistas acreditando que ainda o será, num futuro incerto e longínquo, muito
além desta e de outras greves que fatalmente ainda virão.
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