segunda-feira, 25 de junho de 2018

DO QUE GOSTO E DO QUE NÃO GOSTO (Hélio Cervelin)


 
Autor: Hélio Cervelin

Gosto muito de ler, escrever e estudar, pois entendo que todos nós temos muito a aprender com as demais pessoas, especialmente ao conhecermos suas histórias, que podem conter dramas, dificuldades e também alegrias e superação, suas trajetórias de vida.
É nesse momento que se percebe o grande valor dos literatos (cineastas, escritores, poetas, dramaturgos), enfim todos os que conseguem registrar, reproduzir ou divulgar as relações humanas, transmitindo-as e perenizando-as através dos tempos.
A história de vida de cada um é única, e geralmente muito semelhante à de outras pessoas, já que vivemos em sociedade e sob a égide de culturas afins, envolvendo leis, normas e necessidades também semelhantes. Nessa mesma linha podemos ressaltar a similaridade dos comportamentos pessoais e, por extensão, dos grupos sociais.
Dentre as minhas preferências no que concerne a lazer e entretenimento, gosto de viajar, ouvir música, ir ao teatro e ao cinema, frequentar bares e restaurantes, degustar bons vinhos. Para espairecer, gosto de passeios a sítios, fazer trilhas, andar em praias e tomar um relaxante banho de mar.
Viver em sociedade é saber respeitar as pessoas e harmonizar-se com elas, através do respeito, a amizade e o carinho. O amor à natureza e ao meio ambiente, o que envolve o planeta, suas flores, rios, florestas, animais e, especialmente, as pessoas é um fator preponderante. Ao respeitarmos esses elementos estaremos promovendo a paz, que é um estado vital de não confronto, já que a guerra tem como ponto de partida tudo o que detesto, exatamente por ser o estopim para os desentendimentos.
Dentre o que desaprovo e me deixam triste, constrangido ou revoltado estão  a rispidez, o deboche, a hipocrisia, o preconceito, o egoísmo, a ganância, a corrupção, a fome e a miséria. Todos são fatores que podem provocar uma guerra, a qual, por sua vez, é o conflito mais indesejável, porque destrutivo e trágico. Esses vícios, em última instância, produzem todas as mazelas e os sofrimentos que são sentidos na carne e no sistema psicológico dos indivíduos, causando perdas, dor e revolta.
Podemos afirmar com segurança que a fome e a guerra são consequência dos diversos fatores negativos associados, principalmente o egoísmo, a ganância e a corrupção, pois estes alteram o fluxo natural das coisas, criando fatos que desestruturam as sociedades e geram um sistema perverso. O resultado disso são as levas de excluídos por todo o planeta, os conflitos entre as nações, em especial  por fronteiras, petróleo e água.
Parece coincidência que a ausência das atitudes humanas mais nefastas gere um clima natural de paz, harmonia e concórdia, enquanto os vícios e as atitudes malsãs provocam todas as tragédias e os sofrimentos. Conflitos que poderiam ser evitados se imperassem o respeito aos diferentes, a amizade, o amor ao próximo, inclusive ao planeta e suas belezas minerais, vegetais e animais e tudo de bom que produzem.

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