
Autor: Hélio Cervelin
Enquanto
espero
Minha
angústia remoendo
Vejo
o meu tempo escorrendo
Numa
avalanche mortal
Repulsivos
destroços
Que
para trás vão ficando
Feito
corpos contorcidos
Quadro
de trevas, loucura
Difícil
de contemplar
E
a vida segue
Em
ritmo alucinante
Paisagem
aterradora
Imagem
do Inferno de Dante
Nesse
arrastão
Que
a tudo aniquila, destrói
Percebe-se
o quanto dói
Amar
e não ser compreendido
Tal
panorama
Faz
sumir a minha calma
Melhor
ser cego e não ver
Pois
que corrói a minha alma
Oh,
insano destino
Que
permite essa loucura
E
gera angústia ao meu viver
Lar
de tormento e amargura
Sádica
fúria
Que
me obriga a ver o mal
O
tempo todo, dia após dia
Nessa
tragédia total
Meu
Deus, eu peço
Quero
pra casa voltar
Imploro
me deixe morrer
Pra
tudo isso acabar
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