
Autor: Hélio Cervelin
Pelas
veredas da vida, vou caminhando
Ano
após ano, dia após dia
Peito
aberto, pés descalços
Marcando
a relva molhada pela chuva fria
Enquanto
caminho, sinto a companhia dos anjos
Com seu
amor sem medidas
Por
trilhas às vezes claras e amenas
Em outras,
densas, desabridas
Há
momentos no caminho em que esses anjos
Tornam-se
humanos e vêm a mim
Como
conselheiros, verdadeiros amigos
E me
orientam a caminhar, assim
Anjo-homem,
anjo-irmão, anjo-amigo
Anjo-mulher,
anjo-mãe, companheira
Que
marcaram e ainda marcam minha existência
Lembranças
vivas de uma vida inteira
Homens,
mulheres, crianças,
Jovens, meninos, meninas
Amigos,
amores, filhos e filhas queridas
São os anjos
que orientam meu caminho
Em
todas as jornadas vividas.
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