Autor: Hélio Cervelin
Escrevo
porque recebo dos céus
A
inspiração clara que necessito
Luz da
energia do espaço sideral
Para
fazer do meu verso o mais bonito
Poetas,
inspirados artistas, líricos cantores
Abençoados
com a grande sintonia
Embriagam-se
de sonatas e louvores
Para
alcançar a mais linda melodia
O ato
de amar nos inspira mais e mais
E ao pensar
em ti esse amor me fortalece
E os
cânticos jorram em cascatas, turbilhões
Quando
cai a tarde ou quando dia amanhece
Feliz é
aquele que tem olhos para ver
Que a natureza
canta e resplandece sem cessar
Põe-se então
o poeta a escrever
Tecendo
rimas, fazendo cantigas ao luar
De onde
virá tão profunda inspiração
Tantos sussurros
de paixão, sublime loucura
Tantos
poemas do mais intenso amor
E as
tão copiosas lágrimas de ternura?
Escrever,
amar, rir, chorar e cantar
É a
minha sina neste lapso de vivência
Saio de
mim, para me encontrar contigo
Na eterna
busca da perene imanência
Ser
feliz, triste, sereno ou desesperado
Nesta
nostalgia que comove o meu ser?
Há
momentos em que é impossível afirmar
Se o
melhor é ficar, partir, viver ou morrer
Como
será o amor nesses recantos
De
estrelas cintilantes e universos sem fim?
Quero
sentir de todos a mais pura essência
E lhes
imploro, não deixem de esperar por mim.
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