terça-feira, 14 de novembro de 2017

A LINGUAGEM HUMANA (Hélio Cervelin)

AUTOR: HÉLIO CERVELIN



O homem tem uma necessidade crescente de se comunicar, uma vez que, no mundo moderno, as informações são cada vez mais velozes e sofisticadas, e novas necessidades são criadas a cada dia e de forma ilimitada.
Diante dessa necessidade, surgida nos primórdios da civilização, o homem desenvolveu algumas maneiras de se comunicar: gestos, sinais vocais, desenhos, músicas, danças, pinturas e símbolos.
Sem uma linguagem seria impossível ao homem divulgar suas ideias, pesquisas, crenças e valores, e os conhecimentos acumulados não passariam às gerações posteriores, a ponto de  podermos  afirmar que o desenvolvimento da humanidade depende de uma efetiva comunicação.
O processo de comunicação é a troca de informações entre um emissor e um receptor, com a utilização de um código entendido tanto por um quanto pelo outro. Assim, quando o indivíduo se utiliza da linguagem oral ou escrita está recorrendo à linguagem verbal, pois o código utilizado é a palavra. A linguagem não verbal, por sua vez, não se utiliza da palavra para transmitir algo, a exemplo de um semáforo, que ordena o trânsito apenas através do acender e do apagar das luzes, adotando as cores determinadas por uma legislação específica, sendo o verde, o vermelho e o amarelo, representando, respectivamente "siga", "pare" e "atenção".
Conforme a situação, a linguagem pode variar, assumindo funções que levam em consideração o que se quer transmitir, quais efeitos se espera obter e o modo de consegui-los. Assim, a linguagem formal é o modelo culto, utilizado na escrita, e segue rigidamente as regras gramaticais. Consiste em uma linguagem mais elaborada, cuja exatidão e beleza são  supervalorizadas nos meios acadêmicos e literários, sendo considerada indispensável nos documentos oficiais.
A linguagem coloquial, por seu turno, é a versão oral da linguagem culta, e por ser mais livre e espontânea tem maior liberdade de criação da fala, estando menos presa às regras gramaticais. Desta forma, muitos linguistas defendem que na comunicação verbal não há o que se falar em "erro", pois, segundo seu ponto de vista, se um falante se fez entender, já terá sido válida a comunicação. Neste aspecto as diversas gírias são consideradas válidas, pois simplificam a comunição através das construções metafóricas, e muitas vezes cômicas, utilizadas em abundância.
De qualquer forma, a comunicação é a mais bela das manifestações humanas, especialmente quando representada por um quadro maravilhoso de um pintor inspirado, uma peça teatral em forma de uma graciosa e precisa dança ou, ainda, numa romântica e emocionada declaração de amor de um casal apaixonado.

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