AUTOR: HÉLIO CERVELIN
O homem tem uma necessidade crescente de se comunicar, uma vez que, no mundo moderno, as informações são cada vez mais velozes e sofisticadas, e novas necessidades são criadas a cada dia e de forma ilimitada.
Diante dessa necessidade, surgida nos
primórdios da civilização, o homem desenvolveu algumas maneiras de se
comunicar: gestos, sinais vocais, desenhos, músicas, danças, pinturas e
símbolos.
Sem uma linguagem seria impossível ao
homem divulgar suas ideias, pesquisas, crenças e valores, e os conhecimentos
acumulados não passariam às gerações posteriores, a ponto de
podermos afirmar que o desenvolvimento da humanidade depende de uma
efetiva comunicação.
O processo de comunicação é a troca
de informações entre um emissor e um receptor, com a utilização de um código
entendido tanto por um quanto pelo outro. Assim, quando o indivíduo se utiliza
da linguagem oral ou escrita está recorrendo à linguagem verbal, pois o código
utilizado é a palavra. A linguagem não verbal, por sua vez, não se utiliza da
palavra para transmitir algo, a exemplo de um semáforo, que ordena o trânsito
apenas através do acender e do apagar das luzes, adotando as cores determinadas
por uma legislação específica, sendo o verde, o vermelho e o amarelo,
representando, respectivamente "siga", "pare" e
"atenção".
Conforme a situação, a linguagem pode
variar, assumindo funções que levam em consideração o que se quer transmitir,
quais efeitos se espera obter e o modo de consegui-los. Assim, a linguagem
formal é o modelo culto, utilizado na escrita, e segue rigidamente as regras
gramaticais. Consiste em uma linguagem mais elaborada, cuja exatidão e beleza
são supervalorizadas nos meios acadêmicos e literários, sendo considerada
indispensável nos documentos oficiais.
A linguagem coloquial, por seu turno,
é a versão oral da linguagem culta, e por ser mais livre e espontânea tem maior
liberdade de criação da fala, estando menos presa às regras gramaticais. Desta
forma, muitos linguistas defendem que na comunicação verbal não há o que se
falar em "erro", pois, segundo seu ponto de vista, se um falante se
fez entender, já terá sido válida a comunicação. Neste aspecto as diversas
gírias são consideradas válidas, pois simplificam a comunição através das construções
metafóricas, e muitas vezes cômicas, utilizadas em abundância.
De qualquer forma, a comunicação é a
mais bela das manifestações humanas, especialmente quando representada por um
quadro maravilhoso de um pintor inspirado, uma peça teatral em forma de uma
graciosa e precisa dança ou, ainda, numa romântica e emocionada declaração de
amor de um casal apaixonado.
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